segunda-feira, outubro 23, 2006

MOSTRA DE CINEMA

Finalmente começou a Mostra. A 30ª! E provavelmente a minha 20ª,desde os filmes com o Kiko e o Sérgio Belíssimo nos idos de 80... Mas que comecei mesmo a frequentar,com credencial e tudo, essa é a 8ª.
Entre filho, afazeres profissionais e sociais consegui assitir 6 filmes neste fim de semana, a ver:

- COMEDIA DO PODER - Do Claude Chabrol- O primeiro da Mostra e o melhor que ví até agora. A estória é atualíssima e a atuação da Isabelle Huppert é fantástica, como sempre. Nota 8,5.

- THE WIND THAT SHAKES THE BARLEY - Do Ken Loach- Tudo bem, ganhou a palma de Ouro em Cannes mas não é um puta filme. A estória é interessante, viagem aos confins da irlanda, num momento histórico que eu pouco conhecia. O menino de "Breakfast in Pluto" tenta mas não consegue manter o nível do filme. Achei bem regular. Nota 5.

-EL CIELO DIVIDIDO-
Não sei quem é o diretor, também não faço a mínima questão em saber. Senão foi o pior está entre os 3 piores filmes da minha vida. Fui embora depois de 50 mins, coisa rara. Não merece mais nenhuma palavra. Nota 0,5. (valeu por ter encontrado um monte de gente conhecida que parece que também abandonaram o filme depois da minha iniciativa...Menos o Denis que não tava entendendo e ficou até o final.)

-DANCEFLOOR CABALLEROS- Interessantíssimo docuementário sobre a múcia eletronica em Cuba. O tema me agrada muito por isso curtí mais que a maioria das pessoas presentes. Bem amador, filmado em vídeo,só pra quem gosta mesmo. Nota 7,0


- BABEL- DO Iñarritu com roteiro do Arriaga. Filme mais esperado da Mostra por mim. tava babando pra ver. Não decepcionou e atendeu as expectativas na medida certa. Nem mais, nem menos. É um ótimo filme, mas a concepção do roteiro desconstruído e o clima já não é mais novidade da dupla Iñaritu/Arriaga por isso perde-se um pouco o efeito surpresa. A estória mexicana é fabulosa e a atuação da Adriana ...(?), a Babá mexicana é digna de Oscar. O núcleo do Marrocos também é muito bom e o japonês, mesmo com cenas fabulosas, não me convence no contexto geral do filme. Uma das melhores cenas do filme é a entrada da japonesa surda, louca de ecstasy num club em Tokio. Memorável.... Nota 8,0


- VOLVER -Depois de 10 champagens Kosher no Bar-Mizvah do filho da prima, Almodovar pareceu mais surreal do que nunca. Ás vezes vía a Penélope Cruz num mosaico caledoscópico ,efeito das bolhas kosher no meu cerébro. Nenhum argumento sobre o filme seria justificável. Lembro da excelente atuação ( e shape) da Penélope Cruz e como ela se transformava sob boa direção... A estória não me comoveu muito , talvez pelos problemas momentâneos de comunicações entre meus neurônios. Nota 6,5.

PAUSA HOJE PRA JANTAR COM CLIENTES E AMANHA CONTINUA !!!!!!!!

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Mon personal critique de cinéma,

Eu não vi o L'Ivresse du Pouvoir porque não gostei do Merci pour le Chocolat do Chabrol, também com a Huppert. Não por ela, que deve estar barbara no papel da juiza do caso Elf, mas pelo Chabrol, que me decepcionou nesse outro filme que citei. Agora, depois dos teus comentarios, vou ver o filme com certeza. Merci!

23/10/06 22:32  
Anonymous Anônimo said...

Adorei a iniciativa do blog...
Saudades dos tempos das longas sinopses, cheias de emoção, nos faziam sentir parte do filme, sem ao menos ter visto uma cena sequer...
Com o tempo vai preencher de muitas coisas interessantes, por favor não esqueça de atualizar o seu perfil, Ex-Presidente da ACTI, a comunidade mais importante e seletiva do Brasil... (risos)

23/10/06 23:38  
Anonymous Anônimo said...

Não dá pra ler o Blog de alguém que dá nota 6 e pouco pro Almodovar. Mesmo bêbado, se você não fosse uma anta, teria gostado mais.
Agora aquele videozinho sobre um grupo que quer fazer música eletrônica de segunda num lugar que tam música de primeira é chato demais.
Só você é mais chato. Porém o filme consegue ser mais comprido que você.

p.s.Quase tudo que foi dito acima é brindcadeira.

26/10/06 21:43  

Postar um comentário

<< Home