sábado, outubro 28, 2006

TRANSE- de Teresa Villaverde

É inevitável lembrar do ótimo TERRA PROMETIDA de Amos Gitai ao assitir a TRANSE. Não pelas qualidades técnicas dos filmes mas pelo enredo. Mulheres do leste europeu que vão atrás do sonho capitalista no ocidente e acabam em redes de prostituição. Enquanto Gitai é mais documental, Teresa Villaverde é mais poética. Ou pelo menos tenta ser.Tirando uma cena em que uma prostituta italiana completamente fora de sí canta passionalmente a música "bambola", o filme patina por ser muito truncado em vários momentos e os cortes abruptos entre várias cenas me fazem pensar se isto é um novo estilo ou se são erros de edição mesmo. Se o filme tivesse 30 minutos a menos ele seria regular. Nota 3,0.