HAMACA PARAGUAIA- de Paz Encina
Hamaca Paraguaia.....AAAAAh hamaquita....
Desde que comecei a ler sobre ele logo associei com Mal Dos Trópicos , o chatíssimo tailandês aclamado pela crítica nacional algumas Mostras atrás como a salvação do cinema contemporâneo. Lembro de um artigo do Mertem no Estadão que me fez ir correndo ao cinema de tão eufórico que ele tinha ficado com o filme. E eu achei o filme mais chato do mundo contemporâneo. Eu e meu amigo Raul Lores....
Pois tive um déja-vu quando lí a crítica internacional : o "primeiro filme paragauaio em 30 anos", falado em Guaraní.Eram tantos os elogios mas nenhum me convencía.
Mas cinéfilo teimoso não adianta. Enquanto ele não for ver ele não sossega. E o horário encaixava direitinho na programação do Arteplex de ontem.
Pois bem. Olhe a foto abaixo:
O que você vê? Uma rede (hamaca) com dois paraguaios dentro, certo?
Pois esta mesma cena é filmada durante horas. Ambos não mexem a boca mas os diálogos existentes, quse suspiros, me lembraram alguns filmes do Sokhúrov.Às vezes interessantes, os diálogos metafóricos sobre a falta de chuva, o latido do cachorro, o filho que foi pra guerra e não voltou e a posição da rede eram completamente maximizados pela falta de ação. Falta TOTAL de movimento.Sem brincadeira.
Saindo do majestoso NUOVOMONDO e ainda sabendo que vinha um grande filme canadense pela frente, os diálogos de Sokhurov suspiravam nos meus ouvidos e de uma hora para outra me ví dentro da tal da hamaca, balançando suavemente no chaco paraguaio e ..........dormí!Dormí profundamente.
Acordei a cinco minutos do final e advinhe? A câmara continuava na mesma posição, os paraguaios continuavam na mesma posição, sentados na hamaca que estava na mesma posição e os diálogos de Sokhurov continuavam no mesmo tom.Dava para não dormir???
Não sei se sonhei mas em algum momento o paraguaio estava cortando cana por isso talvez entre uma loooooonga cena da hamaca como na foto e outra loooooonga cena da hamaca talvez tivesse tido uma outra loooooonga cena de um paraguaio cortando cana no chaco.
Não me sinto apto ( nem disposto) a pontuar.
Tome bastante café antes da sessão.
Desde que comecei a ler sobre ele logo associei com Mal Dos Trópicos , o chatíssimo tailandês aclamado pela crítica nacional algumas Mostras atrás como a salvação do cinema contemporâneo. Lembro de um artigo do Mertem no Estadão que me fez ir correndo ao cinema de tão eufórico que ele tinha ficado com o filme. E eu achei o filme mais chato do mundo contemporâneo. Eu e meu amigo Raul Lores....
Pois tive um déja-vu quando lí a crítica internacional : o "primeiro filme paragauaio em 30 anos", falado em Guaraní.Eram tantos os elogios mas nenhum me convencía.
Mas cinéfilo teimoso não adianta. Enquanto ele não for ver ele não sossega. E o horário encaixava direitinho na programação do Arteplex de ontem.
Pois bem. Olhe a foto abaixo:
O que você vê? Uma rede (hamaca) com dois paraguaios dentro, certo?
Pois esta mesma cena é filmada durante horas. Ambos não mexem a boca mas os diálogos existentes, quse suspiros, me lembraram alguns filmes do Sokhúrov.Às vezes interessantes, os diálogos metafóricos sobre a falta de chuva, o latido do cachorro, o filho que foi pra guerra e não voltou e a posição da rede eram completamente maximizados pela falta de ação. Falta TOTAL de movimento.Sem brincadeira.
Saindo do majestoso NUOVOMONDO e ainda sabendo que vinha um grande filme canadense pela frente, os diálogos de Sokhurov suspiravam nos meus ouvidos e de uma hora para outra me ví dentro da tal da hamaca, balançando suavemente no chaco paraguaio e ..........dormí!Dormí profundamente.
Acordei a cinco minutos do final e advinhe? A câmara continuava na mesma posição, os paraguaios continuavam na mesma posição, sentados na hamaca que estava na mesma posição e os diálogos de Sokhurov continuavam no mesmo tom.Dava para não dormir???
Não sei se sonhei mas em algum momento o paraguaio estava cortando cana por isso talvez entre uma loooooonga cena da hamaca como na foto e outra loooooonga cena da hamaca talvez tivesse tido uma outra loooooonga cena de um paraguaio cortando cana no chaco.
Não me sinto apto ( nem disposto) a pontuar.
Tome bastante café antes da sessão.
4 Comments:
Oi Henrique,pelo visto passamos p/ mesmo processo.Certos tipos de filme, vejo como pílulas inspiradoras p/ outras artes como videoarte,dança,etc.Me sinto num laboratório fragmentado de idéias soltas.Esse lado,me agradou...até onde cheguei com meus olhos abertos.
Ah,sim,o cara corta cana!
abs guga
Caro,
Depois desses comentários, ainda acha que alguém vai perder tempo com esse filme?
Nem o mais teimoso dos cinéfilos arriscaria...
Henrique, era para ter visto o filme deitado em uma rede! Pelo menos daria para dormir confortavelmente. So de ler a discrição do filme ja fiquei com sono.
me lembrou aquele filme chinês de alguma mostra que filme a mulher subindo a escada durante uns 30 minutos e depois ela descendo mais 30 minutos...não foi ve quem viu esse filme e o descreveu assim??
estou indo comprar uma Hamaca...ideal pros meus 9 meses de gravidez :)
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